O novo carro será construído tendo como base a plataforma derivada CMP (Common Modular Platform), a mesma utilizada nos modelos Citroën C3 e Peugeot 208 (ambos fazem parte do Grupo Stellantis). O modelo, que está sendo chamado provisoriamente pelo codinome de F1H, terá sua produção centralizada na fábrica de Betim (MG).
A informação sobre o novo veículo foi obtida por um interlocutor da fabricante, durante o 4º Encontro de Indústrias de Autopeças, evento realizado no último dia 24, pelo Sindipeças (Sindicato Nacional de Peças) no São Paulo Expo.
Ele ainda acrescentou que o novo modelo fará parte de uma nova rodada de investimentos da Stellantis, informação que ainda será confirmada pelo grupo.
No próximo tópico, conheça mais detalhes do projeto.
Apesar das poucas informações disponíveis e do clima de segredo envolvido no projeto, alguns detalhes ajudam a sugerir como ele deve ser, começando pela sua plataforma.
A plataforma CMP é a mesma utilizada no C3 e no Peugeot 208, o que confirma que ele será um veículo compacto. E não é só isso.
O novo automóvel compacto deve utilizar a chamada STLA Smalla, uma variante atualizada da arquitetura CMP, permitindo maior alinhamento da sede da montadora no Brasil com as atualizações na Europa.
O codinome do projeto F1H, sugere o mesmo padrão utilizado pela Fiat, antes do lançamento do Mobi, quando era conhecido apenas como Projeto X1H. Nesse sentido, é bem provável que ele fique no lugar do Mobi.
Outro fato que corrobora essa informação, é o próprio ciclo de vida de um carro, que é de oito anos. Os compactos Argo e Cronos, fabricados respectivamente em 2017 e 2018, estão quase completando esse ciclo – mesmo tendo sido reestilizados em 2022, como a implantação do câmbio CVT, por exemplo.
Desde que a Stellantis foi criada, a Fiat abandonou as plataformas MP1, utilizadas no Argo e a Economy, utilizada no Mobi, aumentando a possibilidade destes modelos serem substituídos.
Mas vamos ver qual o posicionamento da fabricante italiana até o momento.
Para Olivier François, CEO global da Fiat, a marca terá um modelo compacto baseado no conceito de Fiat Centoventi (Panda Elétrico). Acontece que esse nome foi adotado no Brasil como Uno.
Ainda em 2022, quando a CMP começou a ser utilizada nos veículos Citroën e Peugeot, o executivo já havia declarado sobre a entrada da empresa em um novo mundo, confirmando o lançamento de um carro novo em cada região pelo mundo nos próximos cinco anos e que serão comuns ao nível internacional.
Há poucas informações sobre qual será o nome oficial do F1H, porém, alguns detalhes sobre o nome do novo compacto já estão sendo especulados. Veja mais!
No Brasil, o novo carro poderá tanto ter um nome inédito, manter o nome Mobi, como adotar alguns nomes já bem conhecidos no país. Descubra, a seguir, quais podem ser eles.
Foi descontinuado no país, mas com boas lembranças na memória do brasileiro. Porém, a própria imprensa na Europa já descartou a possibilidade de seu nome ser reutilizado.
Já o Fiat Tipo, ao contrário do Punto, saiu do país com uma imagem negativa, por isso, há poucas chances do seu nome ser adotado, mesmo ainda sendo comercializado na Itália.
Não há dúvidas de ser bem conhecido entre os brasileiros e as suas vendas estavam indo bem, mas a própria Fiat sepultou o Uno quando resolveu lançar o Mobi.
Você deve estar se perguntando o que o nosso conhecido Corsa (que é da Chevrolet) faz nesta lista? Vamos explicar.
Nos anos 1990, o Corsa fez muito sucesso no Brasil. Na época, ele pertencia à marca Chevrolet e isso ficou bem guardado na lembrança dos brasileiros.
Acontece que, hoje, a marca pertence à Opel, que também faz parte da Stellantis. Porém, apesar de estarem na mesma “casa”, seria muito discrepante associar a marca Corsa a um modelo atrelado ao Uno e toda a sua história.
Sendo assim, as chances de o nome Corsa batizar o compacto F1H são bem baixas, mas não podem ser de todo descartadas.
Outra possibilidade é do F1H se tornar até mesmo a segunda geração do Argo. Mas isso deve ser difícil de acontecer. Suas vendas estão indo bem por aqui e, por isso, não será controverso se a sua atual geração continuar por mais dez anos em terras brasileiras.
A Fiat ainda não definiu o seu novo programa de investimentos, por isso, é muito provável que o novo sucessor do Mobi – diga-se também do Argo – só deva ser lançado nos próximos dois ou três anos.
Entretanto, com o mercado de SUVs cada vez mais ganhando espaço, é fato que a Fiat necessitará, o mais rápido possível, de um protagonista mais atualizado na linha de compactos.
Como deu para notar, enquanto a Stellantis não se pronunciar oficialmente, várias possibilidades ainda podem ser levantadas. Sendo assim, o jeito é esperar para ver quais serão as próximas novidades.
Aproveita e comenta qual nome você prefere para o sucessor do Mobi e o que você espera dele.
Imagem: Fiat Centoventi Concept, o carro que pode dar origem ao novo Mobi. Crédito: Stellantis.
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